As novas regras
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Curso: | Design Instrucional em Ambiente Virtual de Aprendizagem |
Livro: | As novas regras |
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Data: | Friday, 22 Sep 2023, 22:56 |
![]() Vimos que o limite de velocidade máxima é a velocidade da luz c. Para altas velocidades, as transformações de Galileu levam a inconsistências, permitindo-se chegar a velocidades superiores à da luz. Sendo assim, quem dá as cartas agora são as transformações de Lorentz que nos levará a algo aparentemente estranho, mas que não viola o princípio da constância da velocidade da luz: c + c = c! ![]() ![]() |
![]() A SIMULTANEIDADE É RELATIVA ....................................................................... Sendo assim, os dois observadores não concordam sobre a simultaneidade dos eventos. ![]()
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![]() O TEMPO DILATA ....................................................................... De acordo com o que foi exibido no vídeo:
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![]() COMPOSIÇÃO DE VELOCIDADES ........................................................................ Agora podemos compor velocidades de maneira a não infringir o segundo postulado, o da constância da velocidade da luz. Para isso, ![]() ![]() (1) A velocidade de um objeto não excede a velocidade da luz; (2) A velocidade da luz é igual em todas as direções. De acordo com as transformações de Galileu, um feixe de luz que viaja com velocidade c na direção X´, visto do referencial S, sua velocidade seria c+v! Veja que aqui, ela será igual a c. |
![]() Mudanças radicais I: massa relativística e momento linear ........................................................................................ Uma mudança radical acontece com a massa das partículas a altas velocidades. Nesse regime é preciso reformular o conceito de massa e considerar que a massa das partículas dependa de sua velocidade: ![]() Onde: m0 é chamada “massa de repouso” da partícula porque se na expressão acima ![]() Esse resultado surgiu bem antes da formulação da Relatividade Restrita cuja autoria normalmente é atribuída somente a Einstein em 1905. E foi confirmado experimentalmente em uma série de experimentos realizados entre 1901 e 1915. Por exemplo, os dados experimentais de um experimento feito por A.H. Bucherer em 1909, mostra o acordo com a equação da massa relativística (curva contínua): ![]() ![]() Logo, o momento conservado é o definido acima e não o conhecido por nós na mecânica newtoniana: ![]() |
![]() MUDANÇAS RADICAIS II: relação entre massa e energia ............................................................................................ ![]() Na mecânica clássica massa e energia são conceitos distintos com propriedades físicas distintas. Já sabemos que o trabalho W realizado para acelerar uma partícula do repouso até uma velocidade v é igual ao aumento na energia cinética T da partícula (Teorema Trabalho-Energia Cinética). Na relatividade, ao efetuarmos esse cálculo chegamos a uma redefinição da energia cinética na relatividade que passa a ser definida como: ![]() A segunda novidade: o primeiro termo é entendido como sendo a energia total relativística da partícula. ![]() O que leva à fusão dos conceitos de massa e energia numa única lei de conservação de massa-energia. Massa e energia são grandezas intercambiáveis na Relatividade Restrita. É importante perceber também que o trabalho realizado sobre a partícula leva a um aumento em sua massa: ![]() Perceba que se ![]() |
![]() DINÂMICA RELATIVÍSTICA: partículas sem massa ..................................................................................................... A relatividade restrita possibilita também a obtenção da relação entre energia e momento de linear para partículas sem massa. Isso porque a energia total relativística também pode ser escrita como:
E2 = (pc)2 + (m0c2)2
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