Professor e demais colegas,
Saudações!
Chanlat (1992) começa o seu texto afirmando que “todo paradigma repousa, por definição, sobre uma certa concepção de mundo...”. Nesse sentido, confesso que nutro muita afinidade pelo paradigma crítico, justamente por sua de visão de mundo, e consequentemente, por sua percepção da realidade, não como algo acabado, como verdade absoluta, mas como um processo de construção, um conhecimento sempre provisório e parcial da realidade social, que é ambígua e complexa por natureza.
Demo (1985) faz uma reflexão muito pertinente sobre perspectivas dialéticas, comumente adotada pelo paradigma crítico. Ela fala de uma dialética aberta em contraposição à uma postura de “negação” da dialética, referindo-se a alguns “dialéticos” ou “críticos” que assumem uma posição “conservadora” e “autoritária” (minhas palavras), e, portanto desprovida de autocrítica. Nesse sentido, afirma o autor, podem ser tão sectários quanto um positivista. É uma contradição!
Abraço!