Salve! Professor e demais colegas.
Boa tarde!
Outro aspecto que me chamou atenção no texto de Grisales foi a eleição do objeto de estudo da administração: o ser humano e sua ação produtiva e comercial. A organização, desse modo, não seria objeto de estudo da administração, mas de outras (sub)disciplinas, como: sociologia da organização, economia da organização e por aí vai... Imagino que essa eleição seja por uma coerência epistemológica com as bases do construtivismo que sublinha a “primazia do sujeito” como fundamento deste paradigma.
Apesar de me identificar com o pensamento construtivista, sobretudo por uma abordagem que busca compreender a diversidade e complexidade dos fenômenos sociais e organizacionais, penso que o sujeito e suas ações não são as únicas coisas em cena no universo organizacional, embora acredite que tenha papel fundamental. O próprio autor, refletindo sobre a racionalidade instrumental (em Moran e Kern), fala do homem escravizado pela lógica que ele mesmo criou. Então, penso que existem certas “estruturas”, existem “instituições” e, agora, estou conhecendo a agência de “não humanos” dentro do universo organizacional. O que vocês acham?